O mundo dos negócios é guiado pelos dados. Mas, com as ferramentas certas, torna-se muito mais simples extrair informações importantes desses números. Este artigo fala sobre a criação de uma ferramenta dedicada, justamente, a isso.
Quem escreve esse texto é uma pessoa que não gosta de números e sempre foi reticente em trabalhar com dados quantitativos – até entender que eles também podiam contar histórias e trazer informações qualitativas importantes.
A questão é que os números, puros e simples, dizem pouca coisa. É essencial colocá-los em perspectiva e saber interpretá-los – extraindo o que realmente importa. Algumas ferramentas contribuem bastante para esse processo, tornando-o mais intuitivo.
É o caso do Solomon, solução de people analytics criada pela Tingle. Ele permite acompanhar as interações em plataformas de comunicação interna com profundidade, mas de uma forma muito intuitiva e prática. A seguir, nós explicamos melhor como o Solomon funciona, como ele foi criado e conta alguns exemplos de uso da ferramenta.
Os números, puros e simples, dizem pouca coisa. É essencial colocá-los em perspectiva e saber interpretá-los.
O que não é medido não é gerenciado, mas…
Você já deve ter ouvido a frase acima – “o que não é medido não é gerenciado” – muito comum num ambiente de negócios onde a maioria das decisões é guiada por dados, em especial nos últimos anos. É nesse contexto que o big data ganha força, com uma infinidade de dados sendo coletados e analisados a cada minuto nas empresas.
Mas – sempre existe um “mas” – também é essencial não pecar pelo excesso. É o que acredita Bruno Custódio, Head de Inteligência e Operações da Tingle. "Precisamos ter cuidado para não poluir o processo decisório, colocando 300 indicadores na mesa. Ao invés de ajudar, o excesso de dados gera ainda mais dúvidas, travando um processo que deveria ser natural”, afirma.
“Ao invés de ajudar, o excesso de dados gera ainda mais dúvidas, travando um processo que deveria ser natural” – Bruno Custódio, Head de Inteligência e Operações da Tingle
Além disso, como citamos, é importante colocar os números em perspectiva, observando suas variações ao longo do tempo ou cruzando um dado com outro para chegar aos indicadores que realmente importam. Afinal, os números não mentem… Mas eles precisam ser bem trabalhados para dizer o que precisamos ouvir.
Mais do que isso: os números precisam se transformar em ação, em decisões práticas para as empresas. Contudo, muitos profissionais simplesmente não têm tempo para trabalhar com os dados para extrair as informações deles, antes de tomar decisões. É aí que o Solomon atua — com foco na área de gestão de pessoas.
O que esses números dizem?
Quando o assunto é gestão de pessoas, as empresas constantemente buscam maneiras de disseminar sua cultura e manter os colaboradores engajados. Para isso, existem plataformas extremamente úteis, com funções que vão do consumo de conteúdos em feeds, realização de treinamentos até a aplicação de inteligência artificial nos processos de comunicação interna.
Mas, por mais avançadas que essas plataformas sejam, elas ainda não conseguem trazer os indicadores que os profissionais dessa área precisam para mensurar os resultados das suas ações. Essa foi uma dor observada aqui na Tingle, inclusive, quando trabalhamos em projetos de incentivo e endomarketing.
Isso estimulou a criação do Solomon, chefiada pelo Head of Intelligence and Operations, Bruno Custódio. Aproveitando seus quase 20 anos de experiência nas áreas de atendimento, finanças e marketing, ele também fez diversos estudos e testes, além de ouvir os anseios do mercado para chegar ao produto final.
Em resumo, o Solomon é um dashboard que, ao ser plugado em plataformas de comunicação interna, capta, analisa e cruza os dados de uso. Então, ele traduz esses números em painéis de fácil compreensão, com indicadores e métricas voltados à comunicação.
Números que contam histórias e auxiliam em decisões
Na prática, as principais análises já são entregues de forma visual pelo dashboard, sem que os usuários tenham que fazer vários outros cruzamentos.
Ao todo, são mais de 10 painéis que trazem diversos indicadores, como alcance e engajamento das publicações, interações ao longo do tempo, avaliação das postagens, termômetro de humor e controle de acessos, além das métricas de treinamento. Tudo em gráficos e tabelas bastante visuais e intuitivos.
Com uma ferramenta como essa, é mais simples diagnosticar problemas e pensar em ações que tragam resultados efetivos na comunicação interna e na cultura da empresa. Isso pode ser observado no case “Acelera NPS”, da Tingle.
“É só acessar, analisar e decidir”
A partir de gráficos como controle de acessos, alcance e audiência, foi possível entender que o problema do cliente (baixo engajamento com a comunicação interna) estava ligado a falhas no cascateamento de informações e na microgestão. Em vista disso, a Tingle desenvolveu novas réguas de conteúdo e uma campanha de incentivo com ações diárias, além de oferecer apoio estratégico à empresa na relação com os diferentes grupos envolvidos.
Você pode ler o case completo e conferir seus ótimos resultados nesse outro texto.
Para terminar, a questão primordial é que o Solomon otimiza os processos de análise de dados. “É só acessar, analisar e decidir”, afirma Custódio, que também é um dos criadores da ferramenta.
O foco está nas histórias que os números contam sobre os processos de comunicação interna e endomarketing — permitindo que os colaboradores partam direto para as decisões. Com isso, profissionais em qualquer nível hierárquico conseguem tomar decisões baseadas em dados. Ou pessoas que não se dão bem com dados, como eu. Autores:
Bruno Custódio - Head of Intelligence and Operations
Evandro Voltolini - Planner